O celular despertou às 6h, mas desliguei-o e me aninhei.
Outro dia teria ligado a tv pra ver Smallville. Ou deveria ter levantado pra ir
à dentista, onde só poderia ser atendido se chegasse às 7h. Mas voltei a dormir.
Preciso descansar. A dor de dente e de coluna, o estudo em cima da hora pro
concurso da UFPR, o barulho das máquinas na obra ao lado de casa, as contas
atrasadas... são problemas mas também desculpas pra me estressar ainda mais e
depois tentar recuperar horas de sono em momentos mais impróprios. Não, hoje
mereço uma ou duas horas de sono a mais, pensei sem articular a frase, e sim,
dormi.
Tive um sonho bonito, tipo sessão da tarde romântica. Tinha
uma moça que não era a mais bonita, mas era doce. Ela tinha uma coruja que por
um momento se aproximou de mim sem medo. Haveria uma festa onde essa moça era a
filha do anfitrião e eu fingia que era convidado. Tentando encontrar um
conhecido que talvez me arrumasse o convite, acabei dentro da festa, que era um
jantar, mas eu ainda não tinha prato, e quase ninguém me conhecia. Os
anfitriões apareceram e quando eu chamei a moça, pra explicar que era um
penetra, ela me fez dançar. Eu só sabia dois passos pra cada lado, e percebi
que estava de chinelos. “Você tem que sair dessa” disse ela, e eu fiquei
confiante e comecei a dançar melhor, mas já não tinha música. Ela me abraçou de
leve e eu tive o meu momento de cinderelo!
Acordei, e por causa do estudo para a prova, tinha caderno e caneta do lado da cama. Rascunhei a narrativa do sonho, mais ou menos completa. Estava feliz e agradeci a Deus pela hora sem dor. Hoje, 22 de março, é o último dia pra enviar um livro pra um grande concurso de literatura... tenho um livro de contos incompleto, talvez esse sonho o completasse... como aconteceu quando ganhei o concurso de contos de minha cidade com uma lenda local que me veio à mente em seus detalhes no último dia da inscrição. Mas não, esse sonho não veio para o concurso de literatura. Entendi a mensagem, que se repete em formas diferentes de vez em quando há muitos anos. A moça do sonho não é uma futura namorada ainda desconhecida, nem conhecida que tenha outro rosto; não é minha companheira amada, nem alguém do meu passado. É meu ideal, o objetivo real que só se realiza se nos apaixonarmos por ele, e se deixarmos que ele também nos guie, quer dizer, é preciso se moldar um pouquinho, e confiar no caminho. A moça do sonho é o bom futuro, e o protagonista do sonho sou eu, onde começo como menino inocente, torno-me adolescente um pouco rebelde e, embora atrapalhado — ousado, e por fim, um adulto que precisa seguir algumas regras, e sou tudo isso ao mesmo tempo. Não contei aqui o fim do sonho, um pouco mais real, o momento de acordar.... quem sabe no livro de contos num futuro muito próximo, pouco distante! A mensagem que me fica é a certeza de quem eu preciso ser, o personagem do sonho, menino, adolescente e adulto ao mesmo tempo, e talvez velho o bastante pra saber que vou acordar quando o sonho acabar, que a vida é um sonho e o sonho é real!
Acordei, e por causa do estudo para a prova, tinha caderno e caneta do lado da cama. Rascunhei a narrativa do sonho, mais ou menos completa. Estava feliz e agradeci a Deus pela hora sem dor. Hoje, 22 de março, é o último dia pra enviar um livro pra um grande concurso de literatura... tenho um livro de contos incompleto, talvez esse sonho o completasse... como aconteceu quando ganhei o concurso de contos de minha cidade com uma lenda local que me veio à mente em seus detalhes no último dia da inscrição. Mas não, esse sonho não veio para o concurso de literatura. Entendi a mensagem, que se repete em formas diferentes de vez em quando há muitos anos. A moça do sonho não é uma futura namorada ainda desconhecida, nem conhecida que tenha outro rosto; não é minha companheira amada, nem alguém do meu passado. É meu ideal, o objetivo real que só se realiza se nos apaixonarmos por ele, e se deixarmos que ele também nos guie, quer dizer, é preciso se moldar um pouquinho, e confiar no caminho. A moça do sonho é o bom futuro, e o protagonista do sonho sou eu, onde começo como menino inocente, torno-me adolescente um pouco rebelde e, embora atrapalhado — ousado, e por fim, um adulto que precisa seguir algumas regras, e sou tudo isso ao mesmo tempo. Não contei aqui o fim do sonho, um pouco mais real, o momento de acordar.... quem sabe no livro de contos num futuro muito próximo, pouco distante! A mensagem que me fica é a certeza de quem eu preciso ser, o personagem do sonho, menino, adolescente e adulto ao mesmo tempo, e talvez velho o bastante pra saber que vou acordar quando o sonho acabar, que a vida é um sonho e o sonho é real!
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